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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Perdida Em Um Texto

Meu coração anda batendo por causa de uma lembrança que não poderia ficar. Minha alma anda vagando por ai. E minha cabeça flutua sobre você, sobre suas palavras, sobre seu olhar, sobre seu sorriso. Você me faz bem. Me desculpa se eu não sou forte o suficiente para não conseguir esquecer, desculpa se eu fui fraca o bastante para querer loucamente te olhar novamente e sentir seus lábios mais uma vez. Desculpa se eu sou uma tremenda idiota que precisa do seu abraço para se sentir segura, desculpa se você subiu a minha cabeça. Foi tão diferente o seu jeito. E eu estou aqui, proibida de lembrar e com medo de esquecer, como dizem. É amor, se não for é paixão, se não for paixão é segurança, se não for segurança, é loucura. Passou tantas coisas em minha cabeça naquele momento, todas as coisas possiveis, coisas boas. Eu esqueci do mundo, não deveria ter esquecido. Eu esqueci de mim, não deveria ter esquecido. Eu só lembro de você, não devo lembrar. Ou devo ? É tão confuso, é tão proibido, é tão perfeito, é tão do nosso jeito. E agora eu te ponho em palavras, meu caro. Me perco neste texto e só consigo achar você em cada letra. Estou feliz por isso, pois é, não deveria ficar, é ridículo este meu papel, mas o que é que eu estou falando se o seu papel é muito pior, mas tudo bem meu bem, se ninguém gostar a gente manda um foda-se, mas desculpa, não era para ser assim. Desculpa se te chamo de amor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um Sorriso Ganha O Mundo

Se admire. Ria dos seus defeitos, brinque com os seus sonhos, ame seu sorriso. Seja você, se solte, não há nada de errado com isso. Não tenha vergonha de sí, sinta vergonha da vergonha. Liberte a verdadeira pessoa que existe dentro de você, se preocupe apenas com o que você está pensando. A opnião alheia não importa. Corra atrás do mundo que existe quando você fecha os olhos, não tenha medo disso. Se apaixone pela sua beleza, deixei seu coração te guiar e sua cabeça te ajudar. Esqueça das coisas ruins, cative coisas boas a partir de agora. Não tenha medo de errar, os seus erros definem quem você é, sem erros sem acertos. Se olhe no espelho e ame com toda sua força a pessoa que há la dentro. Não guarde rancor. Grite essa dor para fora e recupere seu ar para a festa que vem de dentro de você. Não procure mais a luz, suas energias positivas vão te mostrar a saída. Escolha sua roupa preferida e dance sua música favorita no último. Não tenha medo de nada. Libere este coração, mostre-o ao mundo. Esqueça as críticas a seu respeito, todos acham que sabe muito sobre você, mas a única pessoa que te conhece melhor que qualquer um é sí próprio. Então vamos lá, esqueça os tropeços, dê espaço para coisas novas. Sorria para o mundo. Mostre a todos quem você é realmente, e não se preocupe com os comentários, ninguém sabe o que você sente, nem como você pensa, ninguém tem nada a ver com o modo como você vê o mundo. Acredite, você é Linda, tanto por dentro quanto por fora, apenas procure a felicidade, suas qualidades, e vá em frente. Tudo o que você precisa está dentro de você e não da boca do povo. Seja feliz. Seja diferente. Seja você.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Objeto Não Identificado

Sou chata. Sou estranha. Sou ciumenta. Me expresso para folhas de papéis. Dou risada de coisas idiotas e choro por coisas idiotas. Acredito que um dia o amor possa mudar tudo. Mudo de humor rapidamente. Odeio e amo as pessoas ao mesmo tempo. Me apoio rapido nos ombros das pessoas mesmo eles não estando fortes o suficiente para me aguentar. Tenho um carinho inexplicavél por qualquer pessoa que entra na minha vida, as vezes me decepciono com isso. Tenho preguiça de algumas pessoas. Só sei chorar por quem não derramaria uma lágrima por mim, ajudo qualquer um mesmo que está pessoa tenha me traido algum dia, tenho uma enorme simpatia até por quem é grosso comigo, e confesso que me odeio por ser assim. Quando odeio uma pessoa, eu odeio ela pra valer. Eu sempre falo ''pau no cu de quem não gosta de mim''. Na maioria das vezez me sinto melhor conversando com uma parede do que conversar com alguém que não vai me levar a sério. Tenho medo dos normais, eu prefiro os loucos. Não consigo ser igual a mulher da revista. Tenho estilo próprio. Duas de mim seria um castigo para o mundo. Cometo erros, mas não espere que eu me justifique. Não sou santa, mas também não sou uma capeta em forma humana. Minto, falo palavrões, tenho minhas manias, minhas chatices, minhas tristezas e felicidades, meus amigos e meus inimigos. Sou imperfeita e me considero perfeita por ser assim.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Dor Do Recomeçar

"Eu vivo no banheiro da estação molhando a nuca quando está calor. No meio de centenas de esperas que não são minhas mas me esquentam (...)"
Não, não é fácil ter que aturar o mundo toda vez que abro os olhos. Meu Deus, o que aconteceu, me diz. Eu que estava tão bem, eu e o ninguém, eu e o nada. A solidão, que já estava virando minha amiga, e a garota do espelho que já estava começando a ser entendida, em fim, estava tudo em ordem, tudo em seu devido lugar, cada caco dentro da pá prontos para serem jodados fora, e as lembranças ruins sendo esquecidas, finalmente recomeçando, pensava eu, a pateta, a inocente, a palhaça. Tinha que ser muito bom para ser verdade, quem dera se recomeçar fosse fácil assim, agora meu bem, você se pergunta aonde eu estou, e eu te respondo, estou quase desistindo, novamente. Não me pergunte por que, não tenho respostas, as respostas estão escondidas em algum lugar dentro de mim que ainda não foi descoberto, me desconhecendo de novo, droga. O mundo acontecendo por aí, e eu aqui neste chão frio encarando o nada que me virou as costas, e com saudades da solidão, que me deixou jogada bem ali, naquele canto, aquele inútil canto. Caminhei alguns passos até o espelho, e a menina que havia la dentro não demonstrava nada, apenas um grande brilho no olhar. Idiota. Com todas essas dores como eu ainda consigo ter brilhos nos olhos? Estúpida. E as pessoas? Bom, as pessoas acreditam nos meus sorrisos falsos, como sempre. Elas vão ler este texto, e eu vou ser chamada de alguns nomes não muito agradavéis, e não vou ser entendida por ninguém, sempre foi, e sempre será assim, meu caro. E eu vou seguir em frente, não tem mais nada para ser feito, já está tudo destruído mesmo, então acho que seguir em frente e ir tentando recomeçar, de novo e de novo, pode valer um pouco a pena.

A Garota Dos Olhos Castanhos I (Esquecendo De Sua Morada)

Do outro lado daquela porta havia um pedaço de menina esperando para ser recolhida. Ela se esqueceu do seu nome e se esqueceu do caminho que a levava de volta para casa. Eu encostava naquela porta e ouvia os murros que ela dava desesperadamente, ouvia os seus soluços que se misturavam com o barulho da chuva. Abri a porta e a deixei entrar. Ela se sentou no tapete perto da mesinha e me mostrou os pedaços de seu coração que ela carregava em suas mãos. A maquiagem escorria pelo seu rosto. Ela espalhou aqueles cacos pelo tapete e começou a encaixa-los uns nos outros, faltaram cacos, muitos cacos. Ela me disse que teria perdido a metade pelo caminho. Me sentei ao lado daquela garota e encarei sua face. Depois de alguns minutos eu pude perceber que aquele pedaço de carne, era eu. Então ali estava eu, jogada no tapete, me culpando pelos problemas do mundo, me escondendo das pessoas por dentro, me olhando no espelho e tendo vontade de arrebentar cada parte do que restava em mim. E por quantos meses eu sentia essa solidão, dois, talvez três? Eu me descabelava para as paredes, enfiava a minha cara no meio de uma almofada. Queria gritar, mas faltava o ar. Eu apenas sentia o sangue pulsando sobre as feridas de dentro, e ouvia o barulho dos ponteiros do relógio, cada pequeno barulho só me mostrava que era um segundo perdido da minha vida. Medo de sonhar, medo das pessoas, medo das coisas, medo da garota do espelho, medo do mundo. Eu sofri por amor, sofri por amizades, sofri por tudo, e no final, sofri por nada. Claro, isso uma hora ia acontecer, eu não sou grande o suficiente para poder guardar tanta magoa assim, aliás, de onde surgiu tanto magoa? Então eu larguei, larguei de mim, larguei de tudo. É enjoativo ficar aqui, em busca da felicidade, escrevendo textos idiotas, tentando entender o que se passa aqui por dentro. Enjoei dos mesmos rostos, das mesmas conversas, dos mesmos beijos, das mesmas risadas, enjoei da minha alma que no momento está perdida por aí. E, principalmente, eu enjoei do amor. Então, eu me entrego a dor. E é com lágrimas que eu me defino uma garota fraca, por ter treze anos e sofrer. Por saber ganhar e ter perdido. Essa sou eu, uma criança fraca por dentro, e agora por fora.