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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não Mais.

"- Eu te odeio . - Disse ela a um 'homem' cuja o crime único era o de não ama-la (...)"
É que, de alguma forma eu ainda me lembro de algum momento parecido como este. Ah, o ódio. Uma palavra tão combinada com amor, de algum jeito. Você se lembra? Claro que não se lembra. Você nunca se lembra de nada, que venha de mim. Porém, eu lembro. É, infelizmente tenho esse dom de ficar guardando momentos assim dentro de mim. Só que neste texto você não vai ler desculpas, caro. Nem arrependimento. Nem as coisas que você está acostumado a ler, ou a ouvir. Porque agora, eu não vou me humilhar por algo que eu gostei tanto de dizer. Lamento por não pedir desculpas, por não me arrepender. Ora, você nem está mais aqui, eu te mandei embora faz tempo, sem tú saber. Não há mais nada que podemos dizer. Você ainda me olha com aqueles olhos esbugalhados, querendo dizer ou transmitir algo. Mas eu criei uma barreira que não me permite cair neles, criei uma barreira de você. Coloquei a distância entre a gente, e eu gostei disto. Tenho me ajudado tanto quando o assunto é seu nome. Foram 10 meses de suas mentiras idiotas. De suas palavras ditas e não-cumpridas. Você não mudou. Continua o mesmo, de sempre. Pelas minhas costas eu sabia, sabia tão bem sobre o que saía de sua boca a respeito do meu nome. E hoje, eu me coço para gritar a todos que ainda desconfiam de meu sentimento morto: Eu não te preciso aqui, não te quero mais, não te gosto mais, não quero te ver mais ao meu lado, não suporto seu olhar fútil em cima de mim, não quero dizer mais nada a respeito de você, eu não te necessito aqui, nunca necessitei. Você não merece nada que venha de mim, nunca mereceu. Tudo bem, só agora eu vi isso. Mas, quanto antes melhor. Não vou vim com aquela história de "você morreu para mim". Nada disso, infelizmente você continua vivo para os meus olhos. Mas de um jeito tão inútil que desconfio que você nem está presente mais nos meus sonhos, depois de ter tomado eles de mim. Não preciso das pessoas para me dizerem se ainda te quero ou não, elas não sabem nada de mim, nunca souberam. Igual a você. E você, escuta todos esses tipos de palavras que dizem de mim a você. Mas, escute. Ria. Chingue. Faça tudo o que tem direito de fazer, aliás, você nunca teve coragem de ter o direito de vim falar comigo como fala com essas suas amiguinhas fúteis mesmo, não é? Melhor assim. Não venha com desculpas, nem com aquelas suas girias de loucos. Não suporto mais isso, não suporto mais você. Chega de pensar que você me fez sorrir, eu me fiz sorrir, eu me fiz feliz, eu me encantei, só eu, esse trabalho de admiração foi meu, você só o destruiu, mais e mais. Tudo bem, você conseguiu atingir ao meu ódio mesmo. Não ligo. Era tudo o que eu queria, você me ajudou nessa parte de te odiar tanto. Não me importo se você está ou não se importando com isso. Não me importo com nada que venha de você mais. Eu disse tudo o que eu tinha para falar. Mágoas? Claro que tenho. Muitas, ainda por cima. Sempre de você. Mas deixa, deixa que elas já estão me deixando cada vez mais forte. Ei, caro. Não te agradei com isso, eu sei. Mas você não merece mais nada das coisas de 3 meses atrás. Não Mais..

segunda-feira, 4 de abril de 2011


Eu observava todas as fichas caindo, aquelas fichas que minha teimosia decidiu apostar em você quando tudo me dizia para guardar duas ou uma, as fichas que eu joguei para o alto, grudei cada uma delas no této. E agora, eu as via caindo, todas elas. Percebia que todas apostadas, estavam perdidas, junto comigo. Juntei-as no chão, uma por uma, não eram mais válidas. Logo atirei meu olhar aos palmos de minhas mãos, seu nome não estava mais ali ao lado do meu, não mais. Talvez eu tenha soado tanto que nem pude perceber o suor levando a tinta da caneta com o seu nome embora, deixando o meu sozinho. O que está em jogo aqui? Os dados me mostram para avançar três degraus, de novo, pois já não era a primeira vez em que ele me pedia para subir, por isso joguei-os fora. Eu subo, e me perco no meio da escada, você me deixa sozinha ali, sempre. O que eu estou fazendo aqui? Esperando por um olhar teu, mais um. Nossos olhares já haviam sido trocados, nosso lábios também, nossas verbalizações, nem se fale. Então o que eu fazia ali, esperando por um sinal teu? Talvez você nunca esteve junto comigo na escada, e talvez o seu nome ao lado do meu, não é tão certo quanto eu pensei. Talvez eu não te mereça como ela te merece, como elas te merecem. Talvez você não me mereça. Ou talvez, não. Cabe a eu conseguir tranformar todos esses talvez em certezas. Cabe a eu subir sozinha a escada, torcendo para te encontrar em cada degrau que avanço, cabe a eu conseguir tirar as manchas do seu nome, que estava ao lado do meu. E, cabe a eu, escrever mais um deste, rezando para todas essas inseguranças escritas na parede, serem pichadas com a metade do meu pequeno coração completado com o seu, meu caro, meu jovem. Meu? meu nada. Dela. Delas.