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segunda-feira, 30 de maio de 2011

E eu, eu choro sim. Choro quase todas as noites, algumas vezes com motivos, e algumas vezes sem. Choro porque quero. É bem assim, porque quero. As lágrimas são a minha única fuga para a tristeza, o choro é o único remédio que ameniza o corte das cicatrizes, a única nave que consegue me distanciar desse mundo injusto por pequenos minutos. A tristeza é a única que me compreende por completo, vem de dentro de mim. Ela não aponta dedos, não cobra, não piora, não grita, não chinga. Ela apenas permanece ali ao meu lado, calada, me dando o máximo de atenção e respeito, fazendo cafuné com seus dedos imaginários em meus cabelos, segurando a minha xícara de cholate quente em uma das mãos e colocando a minha estrela favorita para adormecer junto comigo, e ali ela permanece até eu partir para o meu mundo preferido. E muitos de vocês podem até não entender. Mas o que me importa? Eu não me importo com vocês.

A Garota Dos Olhos Castanhos III ( A Ferida Que Não Se Fecha)

O teto estava no chão, o chão no teto, e as lágrimas se enfiltrando naquele teto que virou chão. E eu, de cabeça para baixo. Vale a pena lutar? E se vale, vale pelo o que? Novamente uma garota chorava nos cantos da minha casa. Como de costume, eu apenas observava. Me questionei por quantas vezes ela chorava pela mesma ferida? Não conseguia esquecer o passado, o coração dela não conseguia. E como tudo a decepcionava, as pessoas, as palavras, até mesmo os objetos inúteis. Os cabelos continuavam soltos, e era apenas o silêncio que saía de dentro da sua boca. Ela necessitava era mesmo de ninguém, sim. Eu sabia que ela estava no momento mais emocionante da sua vida, mais um deles. Eu sei o quanto ela odeia todos eles, mas ela nunca diz não quando eles chegam. Ela queria somente amar a sí própria, e se desentupir dos apegos que se apegaram nas pessoas. E o amor? O amor que se dane, ela queria mesmo era a paz, era o silêncio. Esvaziar a mente de todos os acertos e erros. Ela queria mesmo era nada, era ninguém. Porque ninguém nunca esteve de verdade com ela mesmo. Ela nunca esteve comigo, e eu nunca estive com ela. E de que adianta eu ficar aqui gritando com todo mundo, suplicando por este tal sôssego? Adianta, caros? Eu pedir cinco, ou talvez dez minutos de esquecimento, adianta? Adianta eu pedir um pouco de respeito com o pouco de sentimento que eu tenho? Que ela tem? Já era banal, é banal. Logo ela estaria bem, logo eu sorriria de novo. Aquilo no chão era apenas ela, era eu.

sexta-feira, 27 de maio de 2011


Eu não tenho tido muita paciência, criatividade, vontade .. E outras palavras do tipo. Eu nunca consegui me pôr em todas essas linhas de textos, foi sempre em picado. Eu últimamente, tenho ficado meio parada, não só por obrigação, mas também pelo simples fato de querer. Eu tenho ficado chata. Ás vezes, me sobe a vontade de fugir das pessoas e do tal mal que eu imagino que elas queiram me provocar. Quem é confiável para mim no momento? Nem a minha própria sombra. Mas sempre quando eu falo que ficarei com um pé, ou melhor, com os dois pés para trás quando vejo já fui de cabeça em tudo, tentando abraçar tudo, como se fosse possível. Eu tenho um mundo meio estranho, uma mente meia estranha. Quase não me identifico com ninguém, e algumas vezes eu gosto disso. Porém, algumas horas eu queria mesmo outra pessoa igual a mim, não de aparência, mas sim de raciocínio. Seria bom discutir tudo com alguém, que não seja só eu. Alguém que não vai apontar o dedo depois. Não que ninguém nunca tenha conseguido me ajudar, nada disso. É que ás vezes, quando o mundo decide rodar sem mim, eu preciso de alguém que me entenda por completo. Só para eu poder soltar tudo isso. Todos esses erros, essas angústias, essas felicidades e essas saudades, principalmente essas saudades que eu nem sei do que, de quem, o por que, nem para que. E, tem dias que eu prefiro mesmo ficar sozinha, não é essa tal coisa chamada auto-isolação, não. É só preferência mesmo. É só para eu poder dialogar comigo mesma, a sós, sem ninguém com palpites. É nestes dias que eu me permaneço na melhor parte de mim. Me pergunte por onde eu ando, e eu vou te dizer que ando pelos mesmo lugares, mas com pessoas, músicas, ruas, sorrisos, olhares, diferentes. E é verdade. Acredito que tudo isso faz a maior parte da vida, as mudanças. Algumas vezes elas me matam, logo quando começo a me acostumar, tudo muda, e ai nasce os tombos, mas também nasce os que te ajudam a levantar. Tem noites que eu me ausento de mim, e vou gritar para o mundo lá fora, querendo sempre mandar todo mundo ir se danar, ninguém escuta, claro. Quem é que vai escutar uma louca noturna? E eu digo, ninguém. E o que me acalma? Ah, as estrelas, caros. É, é engraçado. Eu gosto das estrelas, eu tenho a minha preferida, todas as noites meus olhos a procuram, e ela sempre está lá. Gosto do jeito que o brilho delas me cegam, é um passatempo me sentir caminhando em cada uma que há, é só uma forma de paz. Aliás, tudo isso, tudo o que eu sou, ou já fui, é uma forma de paz, para mim. E bom, eu ando por aí, por alguns becos, por algumas ruas, com a minha estrela favorita na mão. E eu me sinto bem assim, não me fingindo ser. Rindo quando quero, lágrimeando quando quero. Fugindo de todos quando dá vontade. E gritando, para a sociedade. É bem por este caminho que eu corro. Seguindo novos sorrisos, me encantando com novos corações.. Aguns de vocês podem não entender tudo isso, mas é tudo isso que eu sou. E como eu digo, quem não entende, por favor vá embora.
      

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Se incomoda, é porque funciona "

so what?
Não, meu bem. Não se lamente, econimize isso para o próximo show. Esse dedo inútil, aponte-o. Chingue, mas chingue mesmo. Meu cabelo, minha roupa, minha idade, minha personalidade. Fale muito, até sua língua ridícula cair. Pode me olhar torto, pode pensar o que quiser de mim, se é que ainda cabe algo nessa sua minúscula mente. Jogue suas críticas inúteis em cima de mim, pode jogar. Mas eu não as quero. Prefiro ficar do lado de fora, do que precisar suportar mais um de vocês. Me comporto bem daquele jeito, do jeito que vocês não conhecem, porque eu sei como é difícil para vocês ficar procurando insultos no dicionário para serem ditos, sei como é atormentante desperdiçar o tempo com isso. Mas não me vem com aqueles sorrisinhos idiotas, eu não preciso de nada disso hoje, não quero nada que venha em tiro. E enquanto alguém ainda procura uma forma de me quebrar em mil pedaços, eu vou vivendo. E eu vivo, eu danço, eu canto, eu grito. É direito, não é? E vocês odeiam, não é? Mas não se preocupem, esses verbos é o muito pouco do que eu sou ou posso ser. Porém eu não me minto, eu não uso máscaras. Eu faço direito. Eu não sou nada do que os idiotas pensam. Eu não sou nada do que todos pensam. E por isso, eu não dou valor a eles. Não cança, não se toca. Então deixa, deixa eles fazerem esses showzinhos sem audiência. Um dia alguém passa logo o pé nesses estrumes. Mas meu amor, eu tenho o meu estilo, eu tenho a minha vida, eu tenho a minha maneira de ver o mundo. E vocês ainda acham que eu preciso das suas críticas inúteis ..

E, como podemos saber se somos realmente importante para alguém? E se amamos, pode ser real? Ás vezes, tenho a sensação de que o mundo todo corre de mim, com todas as cartas, e peças. Cabe a eu ficar no banco esperando a partida, novamente. Caros, eu não estou falando de tristeza. Falo de coisas que últimamente não tem feito sentido. Eu não consigo entender nada disso. Não sei porque ainda teimo em escrever sobre amor, ou sobre a vida. Eu nem sei porque ainda teimo em escrever algo aqui. O que muda? Quem muda? Quem entende? É, a bipolaridade. Eu odeio isso, e se odeio, por que não consigo jogar fora? Porque minha vontade é essa. Jogar todas essas fotos ridículas fora, e apagar todas essas lembranças que tem me matado. Quem é que consegue nos confortar bem do jeito que queremos? E, em quem a gente realmente pode confiar se todos em volta estão com o pacote de pedras na mão? Eu não entendo essas pessoas estúpidas, eu não entendo o mundo delas (cujo é o mesmo que o meu). Eu tento espantar tudo isso. Toda essa mudança que me corrói. E esses medos, essas lembranças. Principalmente. E se eu pedisse silêncio, quem poderia me fazer esse favor? Eu vou deixar tudo isso para trás. Tudo o que eu não quero lembrar, todas essas tentações, e lágrimas. Eu vou aprender a viver mais.
Hoje, eu paro por aqui ..

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Subentendido

I don't understand. You understand me?
É importante, sabe? É diferente. É confuso. É conforto. É ódio. É dor. É dentro de mim. Não, caros. Não é algo que pode ser comparado a qualquer coisa simples, não é paixão, não é amor, não é linhas e nem letras. É estranho. É grande. É pequeno. É nervosismo. É muito tempo. É dispensável, que acaba sendo indispensável. Mas, ele é importante. Sem porque, sem querer, sem todos saber. Eu sinto tanto, tanto, que eu nem sei o que eu acabo sentindo. Só sei que eu o sinto, e ás vezes, o raios de luzes do olhar dele em cima de mim. Me conforta, me faz bem. Eu vivo, vivo para mim, mas ele está sempre aqui dentro. No meio de tanto tumúlto, o sorriso dele é o que mais se destaca. E no meio de tantas pessoas importantes ele se encontra. Ele é a música confusa que acabo de tocar no rádio, cuja eu não entendi nada. Ele é as frases anormais que eu estranho nos jornais, cuja eu não decifrei nada. Ele é ele. Ele é ele, e por ser ele, me faz feliz. Ele não é meu tudo, nem meu nada. É só alguém que desperta sentimentos bipolares por dentro de mim. Mas calma, ele ainda é importante. E meu carinho, não se compara a nada disso. O meu afeto, é imenso. Meu afeto, por ele. Por que? Cara, porque eu não sei. Mas existe, e tem vida, tem história, que eu mesma decidi começar sozinha. Não, não é platônico. É só, ele. É só meu carinho, e minha raiva. Que sempre andam juntos. É meu olhar, de encontro com os passos dele. É só o meu sorriso me rasgando de orelha á orelha. É só o nosso silêncio, dicifrando a gritaria do nosso olhar. Eu sinto. Eu não entendo porque sinto. E até hoje eu não entendi nada. Mas, espere! Ele continua sendo importante..

terça-feira, 10 de maio de 2011

Efeito Anestesia

A gente acha que por doer demais, tudo vai se desmoronar. Que por chorar demais, tudo vai se afogar junto, junto com a gente. Mas, e se sorrirmos demais? E se soltarmos gargalhadas demais? Pelo menos eu, quando não fico bem, tenho mania de pensar que tudo vai se acabar em questões de segundos. Sou pessimista. As pessoas me odeiam as vezes por eu ser assim. Mas, a luz tem se acendido devagar. A semana que passou, aconteceu coisas trágicas, mas é este trágica que afastou a minha atenção da dor. Estou tão neutra, entre a felicidade e a tristeza. A qualquer momento, sei que posso chorar, como rir. Eu tenho dado bastante risada, justo quando não posso, mesmo que essas risadas me faz correr o risco de ficar com pontos estourados, elas me fazem me sentir nova, muito nova. Algum sentimento floreceu dentro de mim, e a melhor parte nisso é que não surgiu de ninguém, nem de nenhum lugar, surgiu de dentro de mim. É tão bom ter essa sensação de se apaixonar por sí próprio, mesmo quando se tem um corte que te faz gemer de dor. Confesso, nunca me apaixonei por mim mesma, essa é a primeira vez, e eu estou amando a experiência. Tantas, vou ter que sublinhar, tantas coisas mudaram depois que ganhei o curativo. Eu estou bem. Eu estou feliz. Eu admiro o tempo passando, voltei a admirar as estrelas, e quero dizer que voltei mesmo. Eu amo as estrelas, quem me conhece sabe. Eu gosto do jeito como elas brilham, gosto do jeito que nascem, nascem dos caos dos planetas, e mesmo assim nunca deixam de brilhar. Há quem diga que depois do dia nublado, abre o maior sol. Eu tenho me considerado uma estrela. O vento me trouxe coisas inesperadas, tem me feito bem últimamente. A saudade continua, e também não vou mentir que todos os nó se desdaram, mas eu resolvi deixar pra lá, tudo o que me faz mal. Eu quero sorrir, e não receber nada em troca. A gente precisa viver. Se depender só da gente. Se depender da sociedade, quem vive? Os problemas? Todo mundo tem. Mas pense pelo lado positivo. Os sonhos? Tem em todo mundo. Porque o lado bom da vida, não é só a felicidade, o amor, é a vida. Então viva, sorria, chore, grite, isso é direito teu. Porque no final, a vida é zoar mesmo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Aguns Abismos

Hoje eu me encostei diante da pia do banheiro, me perguntei como consigo aconselha-los, e sempre pedindo para nenhum de você desistirem, e depois simplesmente me desmanchar em lágrimas na ausência de todos. Eu apenas peço para não serem um de mim, para não me pôr como um exemplo. Eu não sou uma pessoa boa, já fui. Mas hoje eu nem sei quem eu sou mais, mas não consigo achar o bem dentro de mim, nem o mal. Só vejo uma falta de paciência, e uma vontade imensa de me explodir do planeta. Hoje, eu resolvi parar. Parar e esperar alguns de muitos nós se desdarem. Ninguém entende como eu me sinto, quero dizer, todos acham que sou apenas uma criança, ou alguém qualquer que tira seis em matemática, ou alguém que observa a chuva cair e não pensa em nada, porque não tem nada para se preocupar ou imaginar. Muito nova para amar, para chorar, para sentir. Me calar quando estou errada. Me calar quando estou certa. Sem moral. É, assim que pensam. Tudo bem. Quer dizer, tudo mal.
Enquanto algumas lágriminhas insistiam em pingar, eu fui dar uma olhada em alguém que não vejo á tempo, o alguém que me entendia através do espelho, lembram? Encarando-me mortalmente, percebi que não nos entendiamos mais, nos estranhavamos. Talvez, até a menina do espelho resolveu me deixar um pouco para trás. Entrei de baixo da água quente, e deixei cada gota levar o suor que havia em mim. Sentei-me novamente. Uma música do Oasis me veio a cabeça, Stop Crying Your Heart Out, ela descreve meu sentimentos tão perfeitamente. É como se tivesse sido feita para mim, só para mim.
Juntei meus joelhos com meu corpo. Pensei em parar de respirar, mas eu seria muito egoísta comigo mesma se fizesse isso. Segurei firme as minhas mãos. E apenas fiquei ali, parada, encharcada, dolorida. Como sempre. Gritei a verdade para dentro de mim, mas acho que não pude ouvi-la direito, pela teimosia que insiste em se enganar com mentiras. Decidi respirar mais e mais. E me esquecer do que havia em meu redor, e pensar só em mim, naquele momento. Apenas em mim. Imaginei tantas coisas belas, que eram apagadas quando alguém batia na porta e dizendo para eu andar logo.
Me levantei daquele chão frio, e me senti congelar de tão quente que eu estava. Fechei a torneira e fiz de conta que aquela era a torneira das minhas dores. Na hora, eu consegui segura-las. Parei de derrubar lágrimas, mas antes de dormir, tudo começou, novamente.

domingo, 1 de maio de 2011

Eu Não Estou Bem

e me recuso a tentar entender o porque. Admiro o jeito como os dias passam, como um minuto parece ser apenas dois segundos, ou talvez uma hora apenas um minuto. Não é exagero não, é sério. Parece que foi ontem que eu estava sentada no quarto de minha mãe, penteando os cabelos de minhas bonecas. É absolutamente incrível o jeito como eu mudei em apenas três ou quatro dias. Há quem diga que devemos estar prontos para começar de novo a cada segundo que passa, porque afinal, a cada segundo é uma nova surpresa. Sou bipolar, devo admitir. Mudo rápido de humor, e as vezes isso ajuda. Não gosto muito de sentir a mesma coisa por muito tempo, fico tentando entender o porque daquilo. Mas, o que se cabe a esses três ou quatro dias? Uma vida nova, ou até mesmo o fim de uma vida nova, ou o recomeço de uma vida velha. Um amor, ou até mesmo músicas, talvez. Um livro, ou alguns textos. Um choro de um bebê. Ou um belo sorriso. Talvez, eu. Ou a gente, todos nós, eu me refiro. Quero dizer, ao fim do mundo. Talvez, foi na tentativa de tentar entender que eu acabei me desligando, na tentativa de querer me encontrar, que eu acabei me perdendo. Ou até mesmo na vontade de querer acertar que eu errei. Caros, não tenho 19, 60, ou 80 anos para dizer sobre o que é a vida, não tenho tanta moral para tentar explicar o amor, sou nova, ainda tenho muito o que viver. Mas eu posso dizer muito sobre a minha vida, e o meu amor. Acho que nesta parte, a moral é só minha. Eis que existem as folhas de papéis para me ouvirem, ou as paredes. Ou as pessoas, vocês. Me perguntaram se eu tinha medo de morrer, oras, não quero pensa em morte agora, tenho uma vida pela frente me esperando, mesmo que essa vida seje só daqui dois minutos ou dois dias, mas é pela frente. Não posso esquecer de dizer, que todos, e me refiro a todos nós mesmo, não podemos ter medo de errar, de nos apaixonar, ou de morrer. Os erros são só pequenos choques que nos levam aos acertos, e as paixões são o que nos leva ao amor. E a morte, bom, a morte nos leva as outras vidas. Também quero dizer, todos nós sentimos, mesmo aquele terrorista que matou mil e tantas pessoas na vida, tem coração, tem sentimento, sofre e faz pessoas sofrerem. Não existe ninguém que não tenha coração. Até aquela rapariga que sempre aperta mais o sutiã para colocar os seios em destaque, mesmo assim, dentro dela existe um sentimento, ou até mesmo alguém muito frágil. Não só dentro dela, mas de mim, de você, da gente. Eu por exemplo, sou algo tão diferente a mim, enquanto estou perdendo o controle de raiva por dentro, eu sorrio por fora. Devo dizer, que eu choro por coisas banais, mas essas coisas banais são as que fazem todo o sentido. Me emociono com coisas banais, ou simples, que podem ser as mesmas coisas. Como um palhaço conseguindo fazer uma criança sorrir, como um cachorro ajudando o cego andar na rua, como dois apaixonados se amando de baixo de várias estrelas, ou como duas pequena garotinhas criando formas com as nuvens, ou quando alguém me vem contar sonhos e desejos, e duas amigas rindo descontroladamente, a toa. Cada coisinhas do dia a dia, todas esses pequenos momentos que estamos cansados de ver, isso faz toda a diferença, e me emociona tanto. E eu, posso estar meia fora do rumo, mas estou inteira, estou apaixonada, estou sempre olhando o céu antes de dormir, e planejando sonhos, sempre chorando de baixo do chuveiro, sempre procurando o meu cantinho onde posso ficar em sintonia comigo, apenas. E eu sou assim, caros, pelo simples fato de ser assim, é esse meu jeito drama de ser que faz pessoas felizes, mas acima de tudo, que faz eu feliz. Não vou mais tentar entender o porque de tudo, e nem o porque de nada. Vou viver, assim. Dramática, sorridente, chorona, apaixonada. E é esse o meu conselho, não tenha medo de derrubar lágrimas, elas não mostram que somos fracos, mas sim que temos coração. Não tentem entender o porque dos momentos ruins, apenas aceite-os, ou apenas criem uma forma de torna-los bons e inesquecíveis, começando com um sorriso, talvez. E, como diz o teatro mágico:
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas, é querer saber demais (...)"
Não tente descobrir o verdadeiro sentido das coisas, tente descobrir o verdadeiro sentido seu.Ou tente se fazer o sentido das coisas, a sua vida não depende apenas da felicidade de outros, ela depende da sua felicidade. Meu outro conselho é: NÃO DESISTA NUNCA. Quero dar algum exemplo, a rapariga, elas desistem a partir do momento que persistem no mesmo erro, que é não se dar o valor. Ou talvez, gerar 3 ou 4 filhos e ir distribuindo nas portas das casas. Elas tentam não procurar trabalho e ajuda, e nem sequer tentam diminuir o aperto do sutiã e amar mais o próprio corpo. O terrorista, ele persiste no erro de acabar com vidas inofencivas, e isso é desistir, ele não procura achar alguém para construir uma vida. E desistir, quer dizer, esquecer da vida, ir cometendo o mesmo erro várias vezes, sem querer saber se aquilo vai te prejudicar, sem sentar em algum lugar e sonhar com algo lindo e por este sonhos em pratica. Não tenho nada contra raparigas, nem terroristas, eles podem até ter os motivos, mas são fracos pois deixam o passado acabar com a própria pessoa, e quando o passado toma conta, o futuro pode não existir. E eu digo isso a vocês, tentem sempre, podem chorar, podem chingar, mas não desistam, nunca. Porque lá no fim, você vai ter uma esperança dentro de sí, porque você não desistiu. E quanto mais a gente tenta, mas ganhamos esperanças, mesmo estando tão fracos. Não se esqueçam de se amarem em primeiro lugar como o os meus exemplos. Porque o terrorista e a rapariga, no fim, não vão poder olhar pra trás e dizerem "Eu tentei".